Quem sou eu

Ator e Diretor, Teatro Educador especialista em Linguagens Artísticas Integradas, Aikidoísta, Terapeuta Corporal em formação. É Fundador do NAIPE TEATRAL.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

É O QUE TEM PRA HOJE - POCKET SHOW CÔMICO MUSICAL

Encerrada a primeira temporada do pocket show cômico musical, no Galpão Botequim e Arte (que, infelizmente encerrou suas atividades no dia 09/09/2010). 

Voltaremos em breve!!!!!!!



Agradecemos todos aqueles que nos prestigiaram, incentivaram, apoiaram, acreditaram, voltaram mais de uma vez, que trouxeram os amigos, que indicaram, que nos preencheram com belas palavras de elogios e fizeram sugestões!



Segue algumas impressões de amigos e companheiros de arte (pessoas que admiro pela competência e pelo constante fazer artístico)  que nos prestigiaram e fizeram questão de registrar suas opiniões:




É o que tem pra hoje!


Jonathan Faria
Que delícia!!!!! Fui ontem assistir o espetáculo "É o que tem pra hoje" no Bar Galpão e adorei!!! Para mim no caso foi uma viagem no tempo por dois motivos, pelas músicas e pelas pessoas que fazem parte da peça, pessoas que admiro muito!!!Jonatan e Cris vocÊs são um show!!!Jonatan arrasa em sua performance do começo ao fim e Cris está deliciosamente um espetáculo!!! Sim pessoas, virei fã de carteirinha pela qualidade que vi de uma proposta sem grandes expectativas mas que atinge em cheio os nossos corações! Eles fazem de um tema "batido" uma deliciosa e caliente bebida que só os muito corajosos tomam até sua última gota! Um roteiro inteligente, que não apela para palavrões, enão facilita o entendimento, dez!!!Jonatan e Cris, que essa temporada seja a primeira de muitas e no que precisarem contem comigo! Ps: E os músicos são um show a parte, parabéns, meninos!!!
Jefferson Machado







Merda!
Ontem fui arrebatado por um espetáculo “É o que tem pra Hoje” que se utiliza de um tema que também estou pesquisando porem em outra linguagem (As Relações), adorei ver amigos em cena com uma qualidade impar, ri e me emocionei parabéns a todos em especial ao Jonata e a Cris, não é fácil fazer um espetáculo nesse nível com iniciativa própria, só com muito talento (que não lhe faltam) e muita garra.
Cristiane Credidio
Mas o que mais me chamou a atenção foi que a menos de um mês tive a oportunidade de ver outro trabalho de pesquisa e aprofundamento teatral, também com iniciativa própria aqui em Taubaté o espetáculo “O subterrâneo do eu não dito” fiquei besta com a proposta e o que vi ecoa em mim até hoje. Parabéns a todo o grupo “Denílson vc é o Cara!”
Ao sair ontem do Galpão Cultural ainda fiquei sabendo de outra iniciativa particular de teatro na cidade, do meu amigo Leo uma pessoa boníssima, parece que se chama “Minha vida de Cabeção” e o projeto tem vários desdobramentos artísticos, parabéns pela iniciativa.
Estas são as pessoas que fazem o “TEATRO DE TAUBATÉ” ou “TEATRO EM TAUBATÉ” RRRSSSSS........

Merda! Muita merda a todos!
Well Souza


É O  QUE TEM PRA HOJE!

Caros amigos, antes de correr os olhos por estas linhas, já  informo, isto não é uma crítica e sim uma indicação ao trabalho do Teatro Humanóide com a sua nova peça “ È O QUE TEM PRA HOJE”, que trata dos encontros, conseqüências e desencontros amorosos dessa coisinha estranha chamada humana. Este texto não é um grupo de senões sobre a peça, mas dizeres de ser sim sobre o trabalho e escolhas do elenco do Teatro Humanóide: os atores Cristiane Credidio e Jonathan Faria e os músicos Gustavo Lessa e Rafael Vaquely.

Rafael Vaquelly
O Teatro Humanóide retomando a sua proposta de encenar dentro de bares, adota como base do seu novo trabalho o tradicional gênero do Cabaré . Para aqueles que não conhecem, o Cabaré foi um gênero dramático muito comum nos bares europeus do final do século 19 e começo do século 20 ( belle epóque),   em que atores e músicos  encenavam pequenas histórias acontecidas na cidade, se utilizando da música e da canção para conduzir as ações dramáticas. Ao recorrer ao Cabaré, gênero tão pouco conhecido do público contemporâneo, no lugar do “stand-up”, gênero comum para atores, público e bares, o Teatro Humanóide aposta em produzir um novo diálogo, retirando o espectador da sua zona de conforto, sem agressividade, tentando assim causar estranheza e surpresa na percepção de muitos  espectadores..

Esse novo diálogo é um ganho tanto para o público, quanto para o teatro feito em Taubaté. Deixo claro que novo não quer dizer original, e sim algo que até o momento não existia em determinado lugar e tempo.

Gustavo Lessa
Claro que de  nada adianta tentar produzir um novo diálogo se quem se propôs a dialogar não está apto. O que não é o caso da turma  de “ È O QUE TEM PRA HOJE” . O cabaré é um gênero muito difícil. Nele o ator tem que encenar para o público, principalmente por meio das canções, de maneira visível, que é ele mesmo brincando de fazer o personagem, enquanto o músico com a sonoplastia o auxilia a compor esse bricabraque. No Cabaré não há interesse da música e da encenação de apagar o ator atrás da persona de Tio Vânia, por exemplo. No Cabaré o bacana é mostrar o ator e o músico brincando de esconde-esconde com a máscara do Tio Vânia! Ora, tanto é assim, que o gênero é uma das bases para Bertold Brecht, importante teórico e autor alemão, desenvolver a sua famosa teoria do distanciamento. Sem falar que os atores tem que saber cantar direitinho.
Por isso, é exemplar o trabalho dos atores Cristiane Credidio  e Jonathan Faria e dos músicos Gustavo Lessa e Rafael Vaquely. A cena da mãe penteando a filha é hilária e sensível.

Contudo,  para coisa nenhuma serviria acertar a escolha do diálogo e o trabalho dos atores e músicos, se a condução da história fosse bem ruimzinha.  O que não é o caso do espetáculo.
 Nesses tempos em que tudo já foi inventado, não é o que se conta que tem importância. O que vale é como se conta uma velha história. É como um floricultor nos dias de  hoje; ele não precisa inventar uma nova modalidade de flor, basta que ele seja um bom arranjador de buquês,  trabalhando com aquilo que existe, para produzir algo realmente significativo.

 O  Teatro Humanóide é um bom floricultor. A partir da seleção musical de Cristiane Credidio foi possível produzir um belo buquê de flores, um primor de despretensão, em que humor e drama guiam os encontros e desencontros amorosos que acontecem durante o espetáculo. Assim, em certos momentos, música e encenação trabalham a favor do riso, em outras ações, minhas preferidas,  enquanto a encenação caricata e humorística busca o riso, a música busca o medo e a compaixão do espectador, para que ele sinta empatia pelas  pequenas tragédias comuns dos personagens, que também  são nossas. Ou seja, há no teatro de Taubaté, uma boa comédia romântica para se assistir.

Então, para quem quiser ver o que é uma boa comédia romântica no teatro, a pedida é essa. Vá assistir a “ È O QUE TEM PRA HOJE”, do Teatro Humanóide, lá no Galpão Botequim e Arte. Mas corra já que a temporada é curta e o numero de cadeiras limitado.

Leo Mariano, é ator e iluminador.


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Trinta e Três.



Hoje eu acordei com uma vontade danada de cantar. Cantei ontem e dizem que encantei -uns nem dizem com a boca, mas dizem com os olhos, com as pupilas exclamadas!!!!!

Trinta e três, nem sei se conto ou se paro de contar. Mas voltei e não paro de cantar. Retomei gôsto e agora canto Parabéns a Você (pra mim), porque eu fui o primeiro a acordar comigo mesmo e nada mais justo do que dar o primeiro pedaço de bolo pra primeira pessoa que me cumprimentou quando abri meus próprios olhos.

Renasço pela trigésima terceira vez, um sol lindo, dia quente, céu azul, pássaros na janela e toques de celular (com mensagens de dia feliz). Abrem-se as cortinas e já estou no palco, sem mais nem menos, simplesmente eu, como sou.

Acordei fazendo poesia a mim mesmo, mas é claro que agora não me lembro uma palavra.

Ontem ganhei aplausos ao final do espetáculo (É o que tem pra hoje!), a presença de amigos queridos, bolo de chocolate (não diet), camiseta de cor que ainda não tinha (obrigado Morzo e Ana), Parabéns à Você cantado pelo Gu Lessa, percussionado pelo Rafael Vaquely e com backing Vocal de Cris Credídio, sem falar... que pra arrematar... o bolo veio nas mãos do nêgo Dê, supervisionado pela nêga Lu. Pra lua nasci com o cu - só pra rimar.

Foi embora quem eu queria que ficasse, não estava presente quem eu gostaria que estivesse, mas fazer o quê - foi tudo de surpresa.

Mas se tomarmos como lema o tema É o que tem pra hj, não há o que reclamar, só o que vivenciar, curtir, aproveitar.

Acho que até Hamlet teria inveja de mim hoje pq Ser ou não Ser, eis a questão! é coisa que pra mim nada vale (neste contexto), porque EU SOU E PRONTO, e quem não é que continue não sendo.

Ah, tavaqui e falei!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

A Memória das Imagens



UMA HISTÓRIA DA GERAÇÃO COCA-COLA
Teatro homenageia Renato Russo ao retratar movimento punk de Brasília dos anos 80

por Rodrigo Herrero (rodrigo@rabisco.com.br)

Está em cartaz no Teatro Gazeta a peça R-Evolução Urbana, a Lenda do Rock. Realizada pela Companhia de Teatro Rock, a peça retrata aspectos políticos e sociais do Brasil nos anos 80, durante o fim da ditadura e começo da abertura política. Aborda também questões culturais e comportamentais, ao falar do surgimento em Brasília de um movimento de jovens punks de classe média que culminou na formação de diversas bandas de rock brasileiras, casos da Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude.

A história ocorre num lugar chamado Província Central, que sofreu um golpe de estado e passou a ser governado de forma repressora pela figura mítica do “Grande Comandante” (André Abujamra), que aparece freqüentemente na televisão para contar os progressos do país. A única resistência comentada é a dos “Cavaleiros da Colina”, que ninguém conhecia, mas todos temiam. É uma referência à “Turma da Colina”, um grupo de jovens que se encontravam para se divertir num morro de Brasília, no começo dos anos 80, que originou o movimento punk local.

O texto, de Marcos Ferraz, é repleto de referências literárias, casos de Admirável Mundo Novo, de Adouls Huxley, Utopia, de Tomas Morus e 1984, de Geroge Orwell. Há uma passagem inteira deste último, como a conversa entre Eric Russel (Luiz Pacini) e uma companheira de trabalho sobre o novo dicionário de Novílingua, em que é retirada do livro a frase: “Quem controla o passado, controla o futuro. E quem controla o presente, controla o passado”. Há também o “crime de pensamento”, e o próprio “Grande Comandante” é retirado da obra de Orwell.

Há diversos lugares-comuns, como o caso da disputa entre “oprimidos e opressores”, remetendo à eterna luta de classes do proletariado contra a burguesia. Alusões ao período medieval – tão adorado por Russo – são uma constante, inclusive, na citação aos cavaleiros da Távola Redonda. Há também digressões futuristas, encabeçadas por lutas parecidas com as do filme Matrix. Mesmo assim, algumas dessas batalhas são feitas com espadas, entregando todo o aspecto imaginário e atemporal de R-Evolução Urbana.

O foco central da história é o vocalista e líder da Legião Urbana, Renato Russo. Ele está representado pelo personagem principal, Eric Russel, líder dos Cavaleiros da Colina – Russel é um personagem criado pelo cantor aos 15 anos de idade, líder de uma de suas diversas bandas imaginárias. Há várias referências ao cantor durante o espetáculo. Porém, a peça não é considerada pela Cia. de Teatro Rock uma biografia de Russo. A diretora da peça, Fezu Duarte, revela essa preocupação: “Tivemos o cuidado de não contar como era a vida dele, não queríamos um espetáculo pessoal”, conta. Esta é a primeira vez que a família Manfredini libera os direitos da obra do cantor para um espetáculo teatral.

Durante as quase três horas de espetáculo, uma banda de apoio dá o som. É composta por cinco músicos, que também atuam na peça e se revezam nos instrumentos, além de um baterista fixo. Eles tocam 23 músicas ao vivo, percorrendo o repertório da Legião Urbana, com “Será”, “Geração Coca-Cola”, “Fábrica” e “Que País É Esse”, além de “Veraneio Vascaína” e “Música Urbana”, do Capital Inicial e “Até Quando Esperar” e “Bravo Mundo Novo”, da Plebe Rude.

O diretor musical, Johnny Monster, acredita na performance ao vivo como um grande atrativo para os fãs da Legião Urbana. “As novas gerações de fãs, que nunca tiveram a oportunidade de assistir a um show da banda, encontraram em R-Evolução Urbana a essência do grupo quando subia aos palcos”. Não há virtuosismo dos músicos, que tocam da melhor forma punk, ou seja, sem muito capricho e beirando a tosqueira.

R-Evolução Urbana, a Lenda do Rock - De Marcos Ferraz. Direção de Fezu Duarte, Fabio Ock e Marcos Okura. 180 minutos, com intervalo. 14 anos. Teatro Gazeta (716 lugares). Av. Paulista, 920, Cerqueira César, 3253-4102. De quinta a sábado às 21 horas; domingo às 20 horas. Os ingressos custam 30 reais. Idosos, estudantes e membros do fã clube da Legião Urbana, com carteirinha, pagam meia. Até 22/08.

Fonte: http://www.rabisco.com.br/42/revolucao.htm


quinta-feira, 7 de maio de 2009

MAQUIAGEM - "O Corcunda de Notre Dame"

Direção: Marcelo Klabin
Estudos de Maquiagem: Jonathan Faria
Teatro Hebraica








MAQUIAGEM - "O Mágico de OZ"

Direção: Luciane Strul
Maquiagem: Jonathan Faria
Teatro Hebraica / 2007










MAQUIAGEM - "Dom Caixote"

Direção de Heitor Goldflus
Maquiagem: Jonathan Faria
Teatro Hebraica
Outubro de 2208









MAQUIAGEM - "O Inspetor Geral"

Direção: Marcelo Klabin
Assistente de Direção, Preparação Corporal e Maquiagem: Jonathan Faria

Novembro de 2008

Teatro Hebraica - SP
















MAQUIAGEM - "Made-in Japan"

Espetáculo do Colégio São Francisco Xavier - São Paulo
Direção: Marcelo Klabin
Maquiagem: Jonathan Faria